sábado, 4 de dezembro de 2010

"ROCK INDUSTRIAL"


Rock industrial é um gênero musical que mistura a música industrial com específicos subgêneros do rock. As primeiras fusões da música industrial com o rock foram praticadas por bandas post-punk, incluindo Chrome, Killing Joke,
Swans, Foetus e Big Black.
O rock industrial tem diferenças regionais. No caso do Ministry, o criador americano do estilo fundido com o metal, apresenta: bateria eletrônica, uso intensivo de sintetizador, riffs de guitarra derivados do thrash metal e muita distorção: na guitarra, na bateria e, principalmente, nos vocais. Uma outra característica marcante do Rock Industrial daquele tempo eram os samples que coloriam as faixas – as invocações de Aleister Crowley, slogans nazistas e diálogos de filmes de terror, como em diversas passagens do Nine Inch Nails. Isso sem dúvida é uma herança direta do Throbbing Gristle, a banda que inventou o "Industrial" como gênero musical.
Já na Inglaterra, onde foi criado quase simultaneamente (pelo Godflesh), o metal industrial assumiu as seguintes características: vocal gutural (ou melhor, semi-gutural), power chords dissonantes, uma afinação bem grave e muita microfonia; tudo isso marcado por uma bateria eletrônica milimetricamente perfeita.
Nos últimos anos a Alemanha têm oferecido seu próprio "take" do gênero: o Neue Deutsche Härte ("nova dureza alemã"). Lideradas anteriormente pelo KMFDM e atualmente pelo Rammstein, essas bandas são influenciadas pelo metal e pela música eletrônica alemã, tendo em seus shows em grande estilo do punk, usando os mais variados artifícios computadorizados.

História

A guitarra nunca foi um corpo estranho na música industrial. De Cabaret Voltaire ("Nag Nag Nag") à Skinny Puppy ("Testure"), todos usaram guitarras distorcidas como um elemento a mais nas suas composições. Paralelo a esses artistas, temos o Pós-punk do Joy Division, Killing Joke e Public Image Ltd. Esses três grupos - dentre outros - conseguiram fundir de forma bem-sucedida o Dub jamaicano, o Punk rock inglês e a batida mecânica do Kraftwerk, antecipando o rock industrial em muitos sentidos. Apesar disso tudo, ninguém antes do Ministry tinha feito "um Thrash metal com sequenciadores" (palavras do próprio Al Jourgensen).
Independente dos protestos headbangers, o metal industrial se firmou no começo dos anos 1990 - inclusive com a aprovação do mainstream. Prova disso foi o Ministry e o Nine Inch Nails concorrerem no Grammy para Best Metal Performance (1992). (Foi o NIN que levou a estatueta para casa. O nível de vendas também ia bem - o Nine Inch Nails conseguiu um disco de platina por Broken (1992) e o Ministry atingiria a mesma marca três anos depois com o seu Psalm 69 (1992).
Essa nova re-popularidade da música industrial se refletiu no número de encomendas por remixes que esses artistas receberam. Medalhões como Pantera, Prong, Megadeth, Anthrax e White Zombie encomendaram remixes para, respectivamente, o Godflesh, Foetus, Nine Inch Nails, Ministry e KMFDM. Até grupos de grindcore e death metal se renderam ao experimentalismo da música industrial. Membros do Obituary e Napalm Death se juntaram para montar o Meathook Seed; Mick Harris (ex-batera do Napalm) formou o Scorn; e o Morbid Angel encomendou um EP de remixes para o Laibach. Mas influência do rock industrial não parou no Metal; de mega-estrelas do rock alternativo (Red Hot Chili Peppers) até veteranos como David Bowie experimentaram com o estilo.
Esse surto de popularidade abriu as portas para a nova geração do rock industrial atingirem sucesso comercial - entre eles Marilyn Manson, Filter, Fear Factory, Stabbing Westward, White Zombie, Porcelain and the Tramps e os alemães do Rammstein. Segundo os cálculos da RIAA (Recording Industry Association of America) o gênero vendeu, só entre 1995-1999, cerca de 17,5 milhões de cópias nos Estados Unidos.
E entre 2000-2005, 10 milhões de cópias.
Há uma tendência recente de chamar o metal industrial de "crossover", o que é uma corrupção de seu significado original:bandas dos anos 1980 que misturavam Hardcore com Thrash metal, a lá Dirty Rotten Imbeciles, S.O.D., Agnostic Front, Suicidal Tendencies, etc.

sábado, 6 de novembro de 2010

"FUNK ROCK"


Funk rock (também grafado funk-rock) é um gênero musical que funde elementos
funk e rock.Esse som surgiu no final dos anos 1960 e meados da década de 1970 em artistas como o The Jimi Hendrix Experience (últimos dois álbums ),
Eric Burdon e War, Funkadelic, Betty Davis e de Mother's Finest.
Funk rock é uma fusão de funk e rock. Muitos instrumentos podem ser incorporados a música, porém, o som é definido por um baixista definitivo ou bateria rítmica e guitarras elétricas. O baixo e a bateria rítmica são influenciados por funk, com mais intensidade, enquanto que a guitarra pode ser influenciada ou funk ou por rock, geralmente com distorção.

Funk rock nos anos 1970

Jimi Hendrix foi o primeiro artista a combinar ritmos e riffs de início de funk e rock seu som. Talvez o exemplo mais antigo é a sua canção "Testify" (1964), canção gravada por Hendrix quando gravou com os The Isley Brothers, um outro exemplo é "Little Miss Lover" (1967), já com o The Jimi Hendrix Experience. Seu álbum ao vivo Band of Gypsys tem características funky em riffs e ritmos (especialmente a música "Power of Soul") em seu álbum inacabado também incluiu canções funk-rock "Freedom", "Izabella" e "Straight Ahead".
George Clinton é considerado o padrinho deste género desde 1970. Clinton criou o nome "P-Funk" para os novos conceitos inovadores de funk que ele junto com antigos membros da banda de James Brown (como Maceo Parker e Bootsy Collins) e os novos músicos como um guitarrista que rivalizava com Hendrix chamado Eddie Hazel. Seus grupos, Funkadelic e Parliamente, praticamente definiu o funk com influências de funk rock, no álbum clássico do Funkadelic, Maggot Brain (1971). Últimos álbuns funk-rock produzidos pelo grupo incluem Cosmic Slop, Standing on the Verge of Getting It On, Hardcore Jollies e Let's Take It To The Stage. Mais tarde, como álbuns Sob como One Nation Under A Groove e Electric Spanking of War Babies tinha um som um pouco mais radiofônico, mas ainda conserva grande parte dos elementos funk-rock do grupo. Estes trabalhos serviram como a principal influência sobre toda uma geração de artistas do funk e do hip hop de artistas dos Red Hot Chili Peppers e Snoop Dogg.

Outros pioneiros do funk-rock desenvolver na década de 1970 na banda de rock britânico Trapeze e bandas americanas como Shotgun, Mother's Finest and Black Nasty. A também cantora e modelo Betty Davis gravou importantes álbuns funk rock . O funk rock não gravaçãoes comercias de R&B.Guitarristas do Chic por exemplo, desejavam inicialmente gravar um álbum funk rock, mas acabaram que se tornando uma banda disco depois de serem contratados por gravadoras. Apesar da sua considerável influência na popular, o fenômeno funk rock não era muito visível durante a década de 1970. Apenas alguns funk rock foram gravados.

Influência maior do em grupos dos anos 1970

Além de surgirem poucos de grupos de funk rock, muitas bandas tiveram influências de funk rock em seus sons. Esses casos incluem The Rolling Stones (Miss You & Hot Stuff), Led Zeppelin (The Crunge e Trampled Under Foot) e o cantor David Bowie com seu hit "Fame"; O Mark III e IV do Deep Purple (com Glenn Hughes do Trapeze, David Coverdale do Whitesnake e Tommy Bolin do The James Gang) colocaram elementos do funk, em canções como "Sail Away (Tomorrow)" and "Coronarias Redig", que se foi o motivo para a saída do guitarrista Ritchie Blackmore; artistas americano como Frank Zappa ("My Guitar Wants To Kill Your Mama", "Dirty Love" and "I'm The Slime", como bons exemplos),("Fly Like an Eagle"), Aerosmith("Last Child"), Edgar Winter Group ("Frankenstein"), KISS(" no seu cover de " New York Groove "e sua canção original" I Was Made for Lovin 'You ") e Gary Wright (My Love is Alive), bom exemplo do início do Synth-funk também, juntamente com bandas como Graham Central Station de Larry Graham, Rufus, e os The Isley Brothers (álbuns The Heat Is On e 3 + 3) todos experimentaram a mistura dos ritmos do Funk e do Rock.

Anos 80

No início de 1980s Gang of Four, Iggy Pop no seu LP "The Idiot", The Big Boys, Xavion (Um grupo afro-americano cuja álbum Asylum/Mirage de 1984, da formação anterior do Living Colour) & Rick James, juntamente com a New Wave de Blondie, Pere Ubu e Talking Heads criaram a sua própria boa mistura de Punk e Funk. Uma música famosa de funk rock desse período foi de "Another One Bites the Dust" pela banda de rock britânica Queen, presente no álbum The Game de 1980. Os representantes do gênero desde a década de 1980 aos dias atuais incluem Red Hot Chili Peppers, Jane's Addiction, Fishbone, Mr. Bungle, Primus, Living Colour, Spin Doctors bem como as levadas de antiga banda do Prince, The Time, e hits de Mazarati, todos tenham criado, ampliado e definiram o Funk Rock.

Anos 90

No início da década de 1990, várias bandas combinados com ritmos de funky de guitarra típicos do Heavy Metal, resultando em "Funk metal", onde a ênfase está no uso muito de guitarra distorcida e sons mais pesados na mistura. Funk Rock emprega mais que uma incendiario som de guitarra distorcida, e os musicais dão ênfase a uma batida com proeminentes Linhas de baixo; mais rítmica do que é conhecido como R&B. Um dos melhores exemplos da fusão é Blood Sugar Sex Magik do Red Hot Chili Peppers, um sucesso de público e crítica .

Lenny Kravitz é um dos mais evidentes músicos na fusão de rock como ritmos e riffs do funk, isso pode ser percebido em faixas como "Tunnel Vision", "Always on o Run" e "American Woman". Incubus tem produzido músicas no gênero, presente nos álbuns Fungus Amongus and S.C.I.E.N.C.E.. Durante a realização do seu aclamado álbum de estúdio Voodoo (2000), neo soul músico D'Angelo foi influenciada pelo som do funk rock do P-Funk, Jimi Hendrix entre outros artistas, em seu single "Untitled (How Does It Feel) "tem sideo apontado pelos críticos por conter elementos muito parecidos com o som de Maggot Brain do Funkadelic.

sábado, 2 de outubro de 2010

"PUB ROCK"


Pub rock foi um movimento musical surgido em meados do final dos anos 70,
centrado principalmente no norte de Londres e no sudeste de Essex,
particularmente em Canvey Island e em Southend on Sea. O pub rock foi em grande parte uma reação à música popular daquela época, que tendia a ser dominada pelo rock progressivo e pelas bandas superproduzidas da Costa Oeste norte-americana.
Muitos viam tal música como inacessível e inalcançável, enquanto o pub rock era mais sobre "voltar às raízes", sendo baseado em apresentações ao vivo em pequenos pubs e clubes, tocando um despretensioso rock pesado influenciado por rhythm and blues.
O pub rock foi visto por muitos como o precursor imediato do cenário punk rock britânico. De fato, muitos artistas de pub rock como Eddie & the Hot Rods
tornariam-se famosos na primeira onda do punk britânico, enquanto grupos como o The 101ers e Kilburn & the High Roads incluíam Joe Strummer (The Clash) e Ian Dury entre seus integrantes. Alguns artistas de pub rock como Cock Sparrer, Slaughter & the Dogs e Frankie Flame se tornariam mais conhecidos na segunda onda do punk britânico conhecida como streetpunk/oi!.

Principais artistas de pub rock

The 101ers
Ace
Bees Make Honey
Brinsley Schwarz
Elvis Costello
Ducks Deluxe
Eddie & the Hot Rods
Dave Edmunds
Eggs over Easy
Dr. Feelgood
John Otway
Wilko Johnson
Mickey Jupp
The Hamsters
The Inmates
Kilburn & the High Roads
The Kursaal Flyers
Man
The Motors
Graham Parker and the Rumour
Riff Raff
Nick Lowe
Ruthless Blues
Sniff 'n' the Tears
Squeeze
Rockpile
Tyla Gang
Wreckless Eric

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

"STONER ROCK"


Stoner rock é um termo utilizados para descrever um subgênero do rock que é caracterizado por possuir riffs de guitarra graves e lentos e grande influência psicodélica. Rock com forte influências setentistas e lisérgicas. As grandes influências dessas bandas são o hard rock dos anos 70 Blue Cheer, Mountain), passando pelas influências de proto-punk (The Stooges, MC5). A maioria das bandas é movido por riffs marcantes e clima setentista. Entretanto é difícil definir o que é exatamente Stoner rock, visto que algumas bandas têm o som mais voltado para o doom metal, e outras para o hard rock.

BANDAS DE STONER ROCK

Acid King
Alice In Chains
The Atomic Bitchwax
Beaver
Black Drawing Chalks
Black Sabbath
Bongzilla
Boris
Brant Bjork
Cathedral
Clutch
Colour Haze
Corrosion of Conformity (últimos álbuns)
Danko Jones
Dead Meadow
Death From Above 1979
Down
Dozer
Eagles of Death Metal
Eletric Wizard
Fu Manchu
Fireball Ministry
Hermano
High on Fire
Kyuss
Karma to Burn
Lowrider
Masters of Reality
The Melvins
The Sword
The Miracle Workers
Monster Magnet
The Mushroom River Band
Nebula
Orange Goblin
Queens of the Stone Age
Priestess
Rock de la Vega
Scott Reeder
Slo Burn
Soundgarden
Spiritual Beggars
Statik Majik
Thulsa Doom
Unida
Wolfmother

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

" SPEED METAL "


Speed metal é uma definição de sub-género pouco usada do heavy metal que floresceu em meados dos anos 70 e também o progenitor direto do Thrash Metal.
Quando o Speed metal emergiu inicialmente como um gênero, pioneiramente aumentou o tempo do molde musical criado pelo Black Sabbath, Led Zeppelin, e Deep Purple.
O speed metal pôde encontrar seu começo significativo com bandas de NWOBHM e,
em se tratando de estilo, parece ter sido menos influênciado pelo punk rock
que seu filho, thrash metal.
Muitas bandas de speed metal também se encaixam perfeitamente em outros sub-géneros do heavy metal, normalmente thrash metal e power metal. Isso se deve principalmente à influência que o speed metal teve no desenvolvimento destes géneros, embora se deva também mencionar que o Speed metal foi usado por algumas bandas de glam metal e de NWOBHM durante os anos 80.
Muitas bandas japonesas de Visual Kei a partir dos anos 90 até o presente também podem ser descritas como Speed metal, isso se deve em grande parte à influência que a banda oitentista "X Japan" exercia sobre o movimento Visual Kei.
É difícil localizar a origem exata do speed metal, principalmente porque nunca se estabeleceu inteiramente como um sub-género do heavy metal até os anos 80. Entretanto, muitos consideram "Highway Star", primeira faixa do álbum Machine Head do Deep Purple, de 1972, como a primeira música de speed metal, seguida da música Stone Cold Crazy do álbum Sheer Heart Attack de 1974 da banda Queen, faixa coverizada pela banda americana Metallica em seu álbum Garage Inc.

Havia também trabalhos anteriores com um estilo similar, entre eles "Paranoid", do álbum Paranoid, do Black Sabbath, de 1970, e também "Speed King" e "Fireball", do Deep Purple, dos álbuns In Rock, de 1970, e Fireball, de 1971.
Entretanto, foi "Highway Star" que introduziu no heavy metal a velocidade extrema dos riffs de uma só nota e a complexidade dos solos de guitarra e de teclado (executados por Ritchie Blackmore e Jon Lord, respectivamente) ambos pedidos pelo rock progressivo dos anos 70, mas sob influência pesada da música clássica. Estas características foram geralmente associadas a géneros mais modernos do Heavy Metal, mas naquele tempo eram típicas do Speed Metal, algumas das primeiras bandas que começaram na decáda de 80 com a "Verdadeira Velocidade do Speed Metal" são bandas como Helloween, Manowar, Megadeth.

Evolução do speed metal

Embora Judas Priest não tenha gravado um álbum totalmente de speed metal até o álbum Ram It Down, de 1988, muitos de seus trabalhos anteriores continham canções de speed metal. Um exemplo é a faixa "Exciter" do álbum Stained Class, de 1978. Essa música foi um tremendo impacto na explosão do speed metal nos anos 80. Motörhead adicionou elementos do speed metal ao seu estilo de rock, enquanto bandas mais novas também começaram a emergir na cena. O movimento NWOBHM alcançou o seu auge nessa época e muitas bandas abraçaram o speed metal, notavelmente Venom, que combinou o estilo do Motörhead com uma atmosfera crua e áspera. Bandas de NWOBHM tais como Iron Maiden e Raven produziram um número de canções speed metal também. Em particular "Aces High" e "Invaders", pelo Iron Maiden.
A banda de heavy metal alemã Accept também introduziu elementos de speed metal em suas canções no começo da década de 80. A música "Fast as a Shark" do álbum Restless and Wild, de 1982, é um exemplo da idéia de speed metal do Accept. A Influência do Accept na cena de heavy metal alemã era incontestavelmente enorme. Bandas como Running Wild, Grave Digger, Helloween, Rage e Paradox compuseram em cima dos tempos rápidos do Accept para criar os fundamentos do speed metal alemão.
Bandas que se tornariam mais tarde thrash originalmente tiveram sua música enraizada profundamente no speed metal. O primeiro álbum do Slayer, Show no Mercy, do Anthrax, Fistful of Metal e do Overkill, Feel the Fire, tanto quanto muitos outros álbuns antigos de bandas de thrash metal, contem elementos de speed metal (inspirados no NWOBHM) que combinaram com riffs arquetípicos do thrash metal. Estas bandas permitiriam eventualmente que os temas do thrash dominassem sua música resultando na explosão do thrash metal nos anos 80s.
Todavia, muitas bandas se concentraram em refinar seu som speed metal em vez de investir nessa nova direção musical. Exemplos notáveis incluem Agent Steel e Exciter, duas bandas que, então, escolheram ficar no speed metal.
Após iniciar no speed metal com Walls of Jericho, o Helloween lentamente pavimentou o caminho para que o power metal chegasse finalmente, com o lançamento dos álbuns Keeper of the Seven Keys, Parts I and II, em 1987 e 1988, respectivamente. As mudanças da modulação e do tempo tornaram-se de repente proeminentes em diversas canções com alternações entre seções dinâmicas rápidas e mais lentas, e conseqüentemente mais atmosféricas. As passagens épicas foram introduzidas e a intensidade geral foi atenuada.
Em 1990, Judas Priest lançou o álbum Painkiller, que serviu para resgatar o gênero. Em vez de misturar diversas idéias musicais diferentes, a banda optou por criar um álbum inteiro dedicado ao speed metal.

O speed metal hoje

O termo Speed tem sido pouco utilizado, pois se confunde muito com os irmãos power e melódico, levando, muitas vezes, características de ambos. Mas se diferencia pelo maior apelo à velocidade (acima de 170 bpm), e pelos solos extremamente rápidos e quase sempre longos.
Como o speed metal era a vanguarda para o que se transformaria eventualmente em power metal e thrash metal, a sobreposição significativa entre gêneros é encontrada freqüêntemente nas faixas que seriam enraizadas predominantimente no speed metal. Isto conduz às vezes para a confusão com respeito ao gênero. O erro mais comum está em usar os termos Speed Metal e Thrash Metal permutavelmente. Quando os dois forem inegavelmente relacionados um ao outro, os traços veriaveis e definitivos da exibição do caráter servirão para os diferenciar. O thrash metal tende a ser mais elaborado, com construções sonoras que utilizam uma variação musical de maior complexidade e tempo. Um método comum que ajuda a diferenciar entre os dois estilos de metal é escutar um álbum que seja representante de ambos os estilos. Por exemplo, Painkiller do Judas Priest ou Walls of Jericho do Helloween e Reign in Blood do Slayer ou Bonded by Blood do Exodus são bons pontos de partida.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

"ROCK SINFÔNICO"


O Rock sinfônico (português brasileiro) ou Rock sinfónico (português europeu)
é um sub-gênero do rock progressivo, que inclui a maior parte dos artistas do gênero, especialmente no fim dos anos 1960 e durante a década de 1970, quando o gênero teve seu ápice criativo. Como o rock progressivo, teve seu principal foco na Inglaterra, mas com repercurssões no mundo inteiro, especialmente na Itália,
Estados Unidos e Suécia.
O estilo é definido por uma influência muito forte da música clássica no rock, porém com adições psicodélicas e experimentais, comuns no fim dos anos 1960.
O termo sinfônico vem do uso de orquestras sinfônicas na composição da música,
porém raras eram as bandas que efetivamente tocavam ou compunham com orquestras.
Um desses casos é o Deep Purple ainda em sua fase progressiva,
quando compôs a música April.
Para muitos, o sub-gênero é um sinônimo de rock progressivo clássico
(ou classic prog). De fato, com exceção de bandas como Jethro Tull e Pink Floyd,
a maioria das bandas da década de 1970 pertencem ao estilo, tais como Yes, Genesis, Camel, Renaissance e Emerson, Lake and Palmer. Mesmo assim, muitas bandas desse estilo surgiram durante as décadas de 1980 e 1990.
Após a queda do rock sinfônico, no fim da década de 70 e início da década de 80, o gênero teve um renascimento na década de 90, especialmente por se aproximar do neo progressivo, em artistas como The Flower Kings, Arion (Brasil), Echolyn, Änglagård ou Transatlantic.
Algumas bandas da atualidade recuperaram as características mais fortes da música clássica para juntarem ao rock e literalmente usar sinfonias na composição, como Trans-Siberian Orchestra, Rhapsody of Fire, Symphony X, e Nightwish. Nessas bandas é comum notar um estilo mais pesado de rock, formando o gênero symphonic metal.
O rock sinfônico pode ser vagamente definido como uma mistura de rock e música clássica, com as características mais marcantes a seguir:
Mistura de elementos de diversos gêneros (daí a diversidade de estilos).
Estruturas de composição complexas.
Uso extensivo de teclado e sintetizadores.
Letras inteligentes e explorativas, com temas como ficção, ciência,
espiritualidade, religião, sociedade e política.
Caracterização não-comercial.
Músicas mais longas, com média de 6 a 7 minutos, podendo chegar a 20 ou mais.
Uso ou acompanhamento de orquestras, ou mesmo instrumentos clássicos,
como órgão ou violão.
É quase impossível, porém, encontrar um artista que possua todas essas características.

Artistas
Alguns dos mais conhecidos artistas de rock progressivo sinfônico começaram na década de 60 ou 70, como:


Supertramp
Queen
Rick Wakeman
Yes
Electric Light Orchestra
Genesis
Moody Blues
Camel
Emerson, Lake and Palmer
Mike Oldfield
Gentle Giant
Van der Graaf Generator
Banco del Mutuo Soccorso (Itália)
Premiata Forneria Marconi (Itália)

Na atualidade:

Lana Lane
Sarah Brightman
Epica

sexta-feira, 30 de julho de 2010

"ART ROCK"


Art rock é subgênero do rock que possui influências da música experimental e da vanguarda.O art rock muitas vezes usa mais teclado do que guitarra, e frequentemente conta uma história com temas filosóficos na sua letra.
Teve sua definição por volta de 1966 com o álbum Pet Sounds dos Beach Boys e
Frank Zappa & The Mothers of Invention em seu Freak Out!, do mesmo ano.
A gravação mais citada inclusive como uma das pioneiras no quesito experimental é a dos Beatles, Sgt. Pepper's de (1967). Entre outras bandas citam-se como exemplo Jethro Tull, R.E.M., The Moody Blues, The Nice, Pink Floyd, Emerson, Lake & Palmer, Genesis, Pere Ubu, Electric Light Orchestra, Kraftwerk, Bauhaus (banda), Talking Heads, Sonic Youth, Radiohead, A.C.T, The Residents e Porcupine Tree. No Brasil, podemos citar Apocalypse, Sagrado Coração da Terra, O Terço, Bacamarte, A Gota Suspensa e Seychelles.

O termo "art rock" é muito vago e incerto como gênero musical e pode caracterizar diversos tipos de bandas diferentes, que podem ir do progressivo ao punk, do alternativo ao experimental e do contra-cultura ao popular, apesar de predominar uma tendência mais ligada aos experimentos, conceitos e às vanguardas.
1965 é um ano com o crescimento de estilos como Sunshine pop e Pop barroco com albuns fortes em sofisticação e maior uso de instrumentos tanto da música popular como da música clássica, além de obter uma maior expansão melódica. Alguns desses exemplos de álbuns são os dos Beach Boys e Beatles neste ano. The Byrds entre outros grupos contemporâneos aumentam a experimentação. Os primeiros traços do art rock podem ser encontrados em registros destes subgêneros do pop antes de 1965, como exemplo a música de trabalho (single) When I Grow Up (To Be A Men) dos Beach Boys lançada em agosto de 1964, onde nele foi usado o instrumento cravo.

Phil spector e seu grupo The Ronettes foi uma grande influência para Brian Wilson e para uma evolução na produção musical e melódica em 1963.
1966 é lançado o Pet Sounds dos Beach Boys, gravado à partir de 1965. Pet Sounds é considerado um pioneiro do art rock devido à sua vanguarda, experimentalismo e produção. Dele vieram vários discos de vanguarda do grupo, como exemplo o Smiley Smile, lançado no lugar do lendário e abortado Smile, entre outros. Foi o Pet Sounds a maior inspiração para o surgimento do Sgt Peppers dos Beatles.
Frank Zappa and The Mothers Of Invention e seu primeiro, o Freak Out!, lançado pouquíssimo depois do Pet Sounds é também pioneiro do gênero art rock. Nos anos seguintes Frank Zappa lançou álbuns influentes na música progressista do rock. O Freak Out! também influenciou o álbum Sgt. Peppers dos Beatles.

The Beatles se definem mais na vanguarda com o lançamento do Revolver, também pioneiro da música psicodélica. Revolver deu o ponta pé definitivo ao período mais artístico dos Beatles, lançando o Sgt. Peppers no ano seguinte (1967), conhecido por muitos como a maior obra prima do grupo.
Com a explosão do movimento psicodélico em 1967 vários grupos lançavam álbuns experimentais e vanguardistas como Jefferson Airplane, Pink Floyd, Moody Blues, The Who, The Doors, entre outros. O movimento foi se transformando em rock progressivo pouco tempo depois, se alastrando nos anos 70 com os próprios Moody Blues, Pink Floyd, King Crimson, Emerson Lake & Palmer, Yes e muitos outros. No fim dos anos 60 o heavy rock mostra-se um novo gênero fortemente influenciado pelo som psicodélico, blues-rock e pela música erudita. Led Zeppelin mostra sua forte influência por estes estilos, e em dezembro de 1969 Deep Purple lança o Concerto for Group & Orchestra ao vivo, um projeto com a orquestra sinfônica em Londres, a Royal Philharmonic Orchestra. Grupos surgidos no período de 1968 como Nazareth, Black Sabbath, Uriah Heep, Grand Funk Railroad e vários outros, representam bem este
movimento nos anos 70, onde até o Black Sabbath foi chamado de
rock progressivo no início. Queen populariza a música clássica e elementos operísticos no rock na década de 70.

Pós anos 1960

Não só no rock progressivo que o art rock se manteve em alta, mas em grupos pop, new wave e punk do fim dos anos 70 e toda a década de 80.
Talking Heads anos mais tarde leva a influência do estilo já a partir de seu primeiro album em 1977 abrindo caminho para o pós punk e new wave, e, o álbum é conhecido também como uma origem do art punk, onde a banda explorou
muito nos álbuns seguintes.
Vários outros artistas também passaram por este estilo como Laurie Anderson,
Kate Bush, David Bowie, David Byrne (Talking Heads), Tom Verlaine (Television),
Peter Gabriel (Genesis), Brian Eno, entre outros.

sábado, 24 de julho de 2010

" BLUES ROCK "


Blues-rock é um estilo musical híbrido que combina elementos do blues com rock and roll, enfatizando a guitarra elétrica. Começou a ser desenvolvido como um estilo distinto em meados da década de 1960 na Inglaterra e nos Estados Unidos com o trabalho de bandas como Cream e The Rolling Stones, bandas de rock que experimentavam a música de artistas de blues como Elmore James,
Howlin' Wolf e Muddy Waters, no Brasil,
Raul Seixas foi um dos pioneiros do gênero.

Características

O blues-rock é caracterizado pela improvisação e pelas longas sessões de jam, geralmente focando o guitarrista, com um som pesado e orientado ao riff.
É também geralmente executado em um tempo alto,distinguindo-se do blues tradicional.

sábado, 17 de julho de 2010

" SOFT ROCK "


Soft rock, também chamado de light rock, é um estilo de música que utiliza as técnicas do rock and roll para compor uma música mais suave e mais agradável
de se ouvir. É geralmente cantado com voz de maior frequência e as
letras das músicas tendem a não ser agressivas,
mas sim relativas a temas como o amor e as relações,
utilizando uma linguagem vulgar. Este estilo é também caracterizado pelo
recurso a pianos, sintetizadores e, por vezes, a saxofones.

História

O soft rock surgiu como referência a um estilo de rock que emergiu no começo da década de 70 como reacção contra a música heavy metal que dominava o rock na altura, e como uma reflexão das mudanças prioritárias da época após a Segunda Guerra Mundial. O que separa o soft rock da década de 70 do da década de 60, que por falta de uma palavra melhor é geralmente referido apenas como pop, é o facto de que o pop da década de 60 existia apenas para aqueles que simplesmente não gostavam de rock. Os artistas pop da década de 1960 eram geralmente vocalistas de estilo retrógrado relativamente aos da era pré-rock. O soft rock evoluiu de forma a satisfazer as necessidades daqueles que tinham ouvido o rock original. Como tal, não pode ser considerado um género de rock genuíno.
Mais tarde na década de 1970 o soft rock tornou-se extremamente popular.
Em 1977, algumas emissoras de rádio mudaram para um formato totalmente soft rock. Por volta da mesma altura, o grupo Chicago, que anteriormente tinha sido uma banda de jazz-rock, mudou de estilo para o soft rock e alcançou os seus maiores sucessos comerciais. Até mesmo a banda Led Zeppelin, considerada por algumas pessoas como uma banda hard rock, mudou de género musical em músicas como "All My Love", lançada em 1979. Na década de 80, os gostos tinham mudado e os formatos de radio reflectiram esta mudança: o género evoluiu para o que ficou chamado de Adult Contemporary,
um género pop que possuía menos influência rock que o seu antecessor.

" CLASSIC ROCK "


Rock clássico (classic rock em inglês)
é uma definição dada a músicos de rock'n'roll considerados inovadores,
surgidos principalmente entre o princípio da década de 1960
e final da década de 70.
O termo foi criado por estações de rádio para definir a programação
que evoluiu a partir do formato
album-oriented rock no começo da década de 80.
Embora não seja especificamente um estilo, geralmente serve de rótulo
a bandas como Beatles, Rolling Stones e The Who,entre outras.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

" GLAM ROCK "


O Glam rock (Estilo criado na Inglaterra também conhecido como glitter rock),
era um estilo de música nascido no final dos anos 60 e
popularizado no início dos anos 70. Era principalmente um fenômeno
inglês que foi difundido em meados de 1971 e 1973.
Nos EUA, o Glam rock teve um menor impacto e foi apenas
difundido por fãs de música nas cidades de Nova Iorque e Los Angeles.

O Glam foi marcado pelos trajes e performances com muitos cílios postiços, purpurinas, saltos altos, batons, lantejoulas, paetês e trajes elétricos dos cantores. Eram os tempos da androginia e do glamour e suas músicas agitadas de rock n’ roll esbanjavam energia sexual. A ênfase lírica abordava a
"revolução adolescente" (T. Rex - “Children of the Revolution “, Sweet -
“Teenage Rampage“) assim como uma ampla notoriedade na direção de temas heterosexuais, sobre a decadência e fama.

Os cantores de Glam freqüentemente vestem-se de forma andrógina, com maquiagem vistosas, trajes extravagantes não diferentes aos que Liberace e Elvis Presley vestiam quando tocavam em cabarés. Um exemplo famoso seria David Bowie durante a fase de Ziggy Stardust e Aladdin Sane. Ambigüidade sexual percebida era em resumo uma moda: algumas bandas começaram a tocar com trajes patentemente ridículos.
O Glam Rock se diferencia do Glam Metal, por ter um som menos pesado.

Glam rock no Brasil



No Brasil, o grande ícone do Glam rock foi o Secos & Molhados.
Destaque também para o primeiro disco solo de João Ricardo, mais conhecido como "disco rosa", bem como o primeiro disco de Rita Lee & Tutti Frutti,
o "Atrás do Porto tem uma Cidade". O primeiro representante do Glam Rock no Brasil, foi, no entanto, o cantor Edy Star.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

" FUNK METAL "


O Funk metal é uma forma de rock alternativo, que mescla técnicas canoras e riffs característicos do metal e funk. Caracteriza-se pelo uso de riffs bastante pesados típicos do heavy metal, o baixista toca ritmos característicos de funk
(incorporando a técnica do slap às vezes em rock alternativo,
os compositores se aproximam de rimas "estilo-hip hop".
Exemplos:Eric Burdon, Infectious Grooves, Primus, Incubus (primeiros trabalhos), Living Colour, Rage Against the Machine e Faith No More.

Bandas do Gênero


311
Extreme
Faith No More
Incubus
Infectious Grooves
Jane's Addiction
Living Colour
Porno for Pyros
Primus
Rage Against the Machine
Spin Doctors

sábado, 3 de julho de 2010

" BLACK METAL "


Black metal é um subgênero musical que evoluiu no início dos anos 80 paralelamente ao death metal, um outro gênero do metal extremo.
É um estilo sombrio, cru e agressivo e incorpora em suas letras temas
como o satanismo e o paganismo (em particular a mitologia nórdica),
em alguns casos neo-nazismo.
Várias bandas de black metal tiveram influências do punk, tais como Venom,
Celtic Frost, Bathory, Sarcófago, Darkthrone, Impaled Nazarene,
Mayhem, Hellhammer, Behemoth
, entre outras.
Algumas bandas consideradas precursoras do estilo são: Venom, Hellhammer, Bathory, Sodom, Celtic Frost, Bulldozer, Destruction e Mercyful Fate. Algumas das bandas mais influentes no início deste estilo foram: Burzum, Darkthrone, Emperor, Immortal, Sarcófago, Mayhem e Deicide.
O termo "black metal" foi cunhado pela banda inglesa Venom cujo nome foi retirado de seu álbum Black Metal lançado em 1982. Apesar do álbum ser considerado thrash metal pelos padrões modernos, apresentava mais temas e imagens centradas no anti-cristianismo e no satanismo do que qualquer outro da época. Os membros do Venom costumavam adotar pseudônimos, uma prática que se tornou comum entre vários os músicos do black metal.

O estilo teve um grande crescimento no início dos anos 90 com a chamada
"segunda onda de Black Metal". O ano de 1991 viu os lançamentos dos primeiros discos dessa leva: Worship Him do Samael (banda); o EP Passage to
Arcturo do Rotting Christ e Oath of the Black Blood do Beherit.
Foi depois desses lançamentos que bandas da Noruega como Burzum, Darkthrone, Emperor, Mayhem e Immortal contribuíram para tornar o black metal moderno conhecido por todo o mundo. Suas letras falavam de temas pagãos, satânicos, anticristãos e ocultos em geral.


Durante os últimos anos da década de 90, o "black metal" ganhou maior notoriedade na mídia através de bandas como Dimmu Borgir e Cradle of Filth, que possuíam uma sonoridade já afastada dos padrões do black metal. Estas bandas logo começaram a ser consideradas black metal melódico ou symphonic black metal, pelo uso intensivo de teclados e elementos de música clássica.
Os EUA têm uma pequena quantidade de bandas de black metal.
O movimento americano de black metal é por vezes chamado de USBM.
Esse movimento ainda não ganhou uma forma muito clara, mas os grupos mais conhecidos são Absu, Judas Iscariot e Averse Sefira, todos com fortes influências do estilo death metal.
Estas bandas fazem parte da chamada terceira onda de black metal, que contempla o black metal contemporâneo.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

" ACID ROCK "


Acid rock é uma forma de rock psicodélico que se caracteriza por longos solos instrumentais,poucas (se houverem) letras e improvisação musical.
O jornalista americano Tom Wolfe descreveu a música influenciada pelo LSD de
The Jimi Hendrix Experience, The Doors, Cream, Jefferson Airplane,
New Riders of the Purple Sage, Blue Cheer e Grateful Dead como "acid rock"
em seu livro sobre Ken Kesey e os Acid Tests, The Electric Kool-Aid Acid Test.

O acid rock foi a forma mais pesada e alta variante do rock psicodélico,e desenvolveu-se a partir de improvisações do blues de bandas como o
Cream e The Jimi Hendrix Experience. O acid rock não teve muita duração,
e acabou sendo envolvido e implodido dentro do universo da psicodelia, e as bandas que não cessaram de existir acabaram por se tornar bandas de heavy metal,
como o Blue Cheer e o Steppenwolf.

A combinação do blues-rock com o acid rock formou boa parte da base original do heavy metal. Uma das bandas mais influentes nesta fusão de gêneros
foi o power trio Cream, que formou um som característico, pesado e maciço,
através de riffs em uníssono tocados pelo guitarrista
Eric Clapton e o baixista Jack Bruce, bem como o uso extensivo dos bumbos de
Ginger Baker que influenciaram gerações do heavy metal. Seus LPs, Fresh Cream
(1966), Disraeli Gears (1967), Wheels of Fire (1968) e Goodbye (1969)
são tidos como obras primas do acid rock e protótipos essenciais do metal.
Os álbuns do Jimi Hendrix Experience, Are You Experienced (1967),
Axis: Bold as Love (1967) e Electric Laydland (1968)
também foram extremamente influentes para o estilo.
A técnica virtuosística de Hendrix seria emulada por muitos guitarristas do metal,
e o single de maior sucesso do álbum, "Purple Haze", é identificado por muitos como o primeiro hit do gênero
O termo também se refere ao subgrupo de bandas de rock psicodélico que fizeram parte ou foram influenciados pelo San Francisco Sound, e que tocavam uma música mais alta e "pesada", com longos solos improvisados.

domingo, 20 de junho de 2010

" GLAM METAL "
















RATT

Glam metal/rock (também depreciativamente chamado no Brasil de farofa)
é um sub-gênero do hard rock, com apogeu da metade dos anos 80 até o início dos 90, no qual as bandas se caracterizavam por uma aparência afetada, com os integrantes cultivando não só cabelos longos, mas também um guarda-roupa em que as cores e o brilho se ressaltavam. O uso de maquiagem feminina não era incomum. Atualmente o estilo é chamado de "sleaze".

O hard rock, ou simplesmente "rock pesado", começou a ganhar destaque no final dos anos 60, com Deep Purple, Led Zeppelin e Alice Cooper, entre outros, gravando seus primeiros albuns. Bandas como Aerosmith e KISS surgiram no início dos anos 70, e aproveitaram, cada uma à sua maneira, o apelo visual e comportamental de David Bowie, Johnny Thunder, Mott The Hoople e dos New York Dolls, verdadeiros precursores do estilo glam ou glitter, se bem que traços incipientes já seriam notados, na mesma época e até mesmo um pouco antes, em fotos de bandas como Rolling Stones.
Em meados da anos 80 algumas bandas de hard rock resolveram exagerar no visual carregado e um tanto afeminado - Guns N Roses, Bon Jovi, Poison, Ratt, Mötley Crüe, entre outros, representaram o estilo. Antes ainda, surgiu uma fase de busca por extremo virtuosismo instrumental, iniciada com o lançamento do primeiro disco do Van Halen, cujo guitarrista, Eddie Van Halen passou a ser copiado. A temática das canções era por vezes romântica, e muitas vezes enaltecia o hedonismo e o excesso relativamente a sexo e mulheres, dinheiro, drogas e fama.. O estilo virou uma febre nos Estados Unidos,e difundiu-se mundo afora, com a ajuda da MTV e seus video-clipes - na época uma novidade. Ao mesmo tempo em que algumas bandas se destacavam em shows superproduzidos com grandes palcos, luzes, explosões, e pilhas de amplificadores, muitas outras surgiram, sem o mesmo talento, de certa forma inflacionando o mercado. O glam se tornou uma caricatura de si próprio, e passou a ser esnobado e ridicularizado propositalmente pela própria MTV, que precisava de um novo estilo pra explorar comercialmente, tendo-o encontrado no grunge, com suas temáticas existencialistas e tom depressivo, antagônico ao espírito de festa do glam.

terça-feira, 15 de junho de 2010

" SPACE ROCK "


Space rock é um gênero musical; o termo originalmente se referia a bandas - em sua maioria, inglesas - do início da década de 1970 como o Hawkwind



e o Pink Floyd, caracterizadas pelas suas passagens instrumentais longas dominadas por
sintetizadores, usos experimentais de guitarra e letras com temas de ficção científica.
Posteriormente, o termo passou a ser usado para nominar algumas bandas do final da década de 80 que se valiam de influências das primeiras bandas de Space Rock para criar uma forma mais melódica e ambiental de música pop.

História

O primeiro exemplo do que pode ser chamado de space rock se encontra na década de 40, em uma música chamada You're Only Young Once, de Ewan MacColl e Peggy Seeger, feita para um programa de rádio da BBC. A música parodiava vários temas de ficção cientifica da época. Outros músicos, posteriormente, viriam a repetir a tentativa de unir sonoridades espaciais com música pop, como Sheb Wooley (Purple People Eater, em 1950), Joe Meek and the Blue Men (I Hear a New World, em 1960) e The Tornados (Telstar, em 1962)
O Space rock propriamente dito emergiu da cena musical psicodélica inglesa do final da década de 60 e estava bem aproximado do movimento rock progressivo do mesmo período.
Muitos dos primeiros lançamentos do Pink Floyd foram importantes para o desenvolvimento do Space rock. Músicas como Astronomy Dominé e Insterstellar Overdrive, do disco de estréia The Piper at the Gates of Dawn estavam entre os primeiros exemplos de space rock. Essa faceta da sonoridade da banda se devia principalmente ao interesse do guitarrista, vocalista e principal compositor Syd Barrett. Após sua saída, a banda prosseguiu durante um breve período com experimentos no genêro, em músicas como A Saucerful of Secrets do disco homônimo e Echoes, de Meddle.

Um disco seminal na história do space rock é Space Ritual do Hawkwind, lançado em 1973. Trata-se de um álbum ao vivo duplo anunciado como sendo "88 minutos de lavagem cerebral" documentando a bem sucedida turnê de 1972 do Hawkwind, que contava com efeitos de luzes e lasers, dançarinas nuas (mais notavelmente Stacia, que interpretava a mãe-terra), figurinos exdruxúlos e imagens psicodélicas. Esse show inovador atraiu um grande grupo de usuários de drogas, fãs de ficção cientifíca e motoqueiros. O autor de ficção cientifíca Michael Moorcock colaborou com o Hawkwind em várias ocasiões, tendo, por exemplo, escrito as letras da maioria das partes faladas de Space Ritual.

Entre o fim da década de 80 e o início da década de 90, o termo "space rock" passou a ser usado para descrever várias bandas inglesas de rock alternativo como Blur, Suede, The Verve, My Bloody Valentine e Oasis, que faziam experimentos vagamente similares aos feitos pelas bandas de space rock. A maioria das bandas originais de space rock, na época, já haviam encerrado suas atividades e tendo seus músicos partido para novas bandas ou novos estilos.

EXEMPLOS DE SPACE ROCK:

codeseven
Acid Mothers Temple - especialmente a incarnação de Cosmic Inferno
Alien Planetscapes
Angels & Airwaves
Ariaphonics - Ariaphonics
Autolux
Babylon Zoo-The Boy With The X-Ray Eyes
Cachorro Grande - Album "Cinema"
Cosmik Jokers
The Byrds - Fifth Dimension
Bethany Curve - Gold
Cave In - Jupiter
Colour Haze
The Cooper Temple Clause
Denison Marrs - "Holding Hands At 35,000 Feet"
Dream Machine - "Trilogia"
Failure - Fantastic Planet
Flying Saucer Attack
Future Kings of England
Füxa
Gong -
Hum - You'd Prefer an Astronaut e Downward is Heavenward
Ron Grainer - O tema de Doctor Who
Hawkwind -
Litmus
Los Natas
Man or Astroman?
Mars Everywhere
Martian Death Lyric
Mean Red Spiders
Mercury Rev
Muse
Monster Magnet
Moody Blues - To Our Children's Children's Children e Long Distance Voyager
Omega
Ozric Tentacles
Paperhouse
Pink Floyd - The Piper at the Gates of Dawn, A Saucerful of Secrets, Ummagumma, Meddle
Porcupine Tree - The Sky Moves Sideways
Quarkspace
Radio Massacre International
Radio Vago
Rockets (entre 1976-1982)
Peter Schilling - The Different Story (World of Lust and Crime)
Secret Machines
Spacemen 3
The Spacious Mind
Sparks Fly From a Kiss
Spirits Burning -
Spiritualized
Strike Him Centurion
Sun Dial
Tangerine Dream (no final da década de 70)
Voivod
Jeff Wayne - versão musical de Guerra dos Mundos
Van Halen - Album "5150"

domingo, 13 de junho de 2010

" ROCK RURAL "


Rock Rural é um estilo musical criado por Sá, Rodrix e Guarabyra, João Carlos de Lima e J.C. Grein Xavier, na década de 70 do século XX, no Brasil, o rock rural incorporou influências do folk e country anglo-saxônicos ao estilo da toada lusitana, com uma linguagem poética que se refere aos temas do campo, resultando numa musicalidade com ritmo de balada pop.

Num nível mais específico, é possível encontrar uma variedade de denominações no que se refere às versões urbanas do universo rural no formato de música popular. O rock rural contribuiu para um processo de reavaliação da cultura popular, que culminaria mais tarde com o estabelecimento dos valores do mundo rural como algo cool, aceito pela população urbana.

Nesse contexto, o rock rural foi um movimento pioneiro. Sem ter a intenção declarada por seus criadores, utilizou a técnica da antropofagia criada por Oswald de Andrade em Manisfesto Antropofágico, parte do Movimento Modernista de 1922, que introduziu o Brasil nos conceitos de vanguarda da produção cultural do Ocidente no início do século XX.

Há vinte anos seria impensável ter telenovelas de abrangência nacional tratando de temas do mundo rural. A aceitação do universo caipira como uma produção cultural de valor semelhante aos demais estilos estabelecidos e aceitos como identidade nacional é um fenômeno recente e resultado de inúmeras iniciativas. Dentre elas, o trabalho de pesquisa e registro da música caipira (ou sertaneja) levado a cabo por Marcus Pereira tem um valor histórico monumental, semelhante à iniciativa pioneira de Cornélio Pires na década de 20. Porém, essa cultura rural, tendo como vanguarda a música, caipira, de início, sertaneja posteriormente, mesmo tendo um público considerável, permanecia sob o rótulo de 'cultura de segunda categoria'. O falar errado do peão, a gramática por vezes imperfeita em clássicos como Tonico & Tinoco. O próprio sotaque do 'erre' aberto era evitado, trocado pelo 'erre' de garganta – a porta pronunciada 'porrta', numa clara discriminação do universo caipira – o falar do Jeca. A não ser que fosse com caráter cômico, como nas obras de Mazzaropi, o universo caipira era uma cultura de segunda classe.

Retornando ao rock rural, outros artistas desenvolveram a tendência incluindo outras sonoridades, como o veterano da Jovem Guarda, Eduardo Araújo. Sua versão do clássico "Telhado de Zinco" mostrava a influência de Joe Cocker no estilo vocal e guitarras que aprenderam a técnica de Jimi Hendrix, ambos imortalizados em Woodstock.

Depois vieram Renato Teixeira, Zé Geraldo, Almir Sater. A mudança de Sérgio Reis, da Jovem Guarda, "Coração de Papel", para o campo sertanejo com "Menino da Porteira", foi um fator relevante nesse processo antropofágico que finalmente estabeleceu o universo rural como algo a ser respeitado pela 'intelligentsia' nacional como um componente indispensável no caldeirão cultural brasileiro, entre outras razões, por sua beleza peculiar.

A presença das guitarras, a explosão sertaneja, a ocidentalização do universo caipira. Esse fenômeno que está em pleno desenvolvimento deveu-se a vários fatores e recebeu a contribuição de uma gama considerável de agentes culturais. Dentre eles, o rock rural, anunciando alto e claro que ser caipira e sertanejo não é pra qualquer peão, tem que ter poeira vermelha no coração, foi e continua sendo – novos agentes culturais continuam desenvolvendo a tendência – um marco histórico a ser registrado.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

" EMOCORE "


Emo ou Emocore (abreviação do inglês emotional hardcore) é um gênero de música derivado do hardcore punk. O termo foi originalmente dado às bandas do cenário punk de Washington, DC que compunham num lirismo mais emotivo que o habitual.
Existem várias versões que tentam explicar a origem do termo "emo", como a que um fã teria gritado "You´re emo!" (Você é emo!) para uma banda (os mitos variam bastante quanto a banda em questão, sendo provavelmente o Embrace ou o Rites of Spring).
No entanto, a versão mais aceita como real é a de que o nome foi criado por publicações alternativas como o fanzine Maximum RocknRoll e a revista de Skate Thrasher para descrever a nova geração de bandas de "hardcore emocional" que aparecia no meio dos anos 80, encabeçada por bandas da gravadora Dischord de Washington DC, como as já citadas Embrace e Rites of Spring, além de Gray Matter, Dag Nasty e Fire Party.

Nesta época, outras bandas já estabelecidas de hardcore punk, como 7 Seconds, Government Issue e Scream também aderiram à esta onda inicial do chamado "emocore", diminuindo o andamento, escrevendo letras mais introspectivas e acrescentando influências do rock alternativo de então.
É importante lembrar que nenhuma destas bandas jamais aceitou ou se autodefiniu através deste rótulo. A palavra "Emo" é vista como uma piada ou algo pejorativo e artificial.
O gênero (ou pelo menos o clássico estilo de Washington, o DC sound) primeiramente explorado por bandas como Faith, Rites of Spring e Embrace tem suas raízes no punk rock.

O próximo passo na evolução do gênero veio em 1982 e durou até 1993 com as bandas Indian Summer, Moss Icon, Policy of Three, Still Life e Navio Forge. A dinâmica calmo/gritado ("quiet/loud") frequentemente ouvida em bandas recentes tais como Saetia e Thursday tiveram suas raízes nestas bandas. No que diz respeito a voz, essas bandas intensificaram o estilo emocore. Muitas delas sempre fizeram uso de berros e gritos durante a apresentação, e motivo para muitos fãs de hardcore punk depreciarem os fãs de emo como "molengas"¹ ("wimps", "weaklings").
Assim como foi infundida uma nova intensidade para o emocore, o emotional hardcore levou essa intensidade a um nível extremo. A cena teve início entre 1991 e 1992 com as bandas Heroin, Portraits of Past e Antioch Arrow que tocavam um estilo caótico, com vocais abrasivos e passionais².
Após a supervalorização inicial da intensidade e da sonoridade caótica, o emotional hardcore sofreu um processo de "desacelaração". As bandas Sunny Day Real Estate e Mineral basearam seu estilo no Rites of Spring, outra banda do gênero emo.
Nota-se uma nova tendência emo em abandonar o punk rock distorcido em favor de calmos violões. Na cultura alternativa diz-se que alguém é ou está emo quando demonstra muita sensibilidade.



PE LANZA - BANDA RESTART

No Brasil, o gênero se estabeleceu sob forte influência norte-americana em meados de 2003, na cidade de São Paulo, espalhando-se para outras capitais do Sul e do Sudeste, e influenciou também uma moda de adolescentes caracterizada não somente pela música, mas também pelo comportamento geralmente emotivo e tolerante, e também pelo visual, que consiste em geral em trajes pretos, trajes listrados, Mad Rats (sapatos parecidos com All-Stars), cabelos coloridos e franjas caídas sobre os olhos.
Existe também a categoria "Emo Fruits", que foi baseada numa moda do Japão, os conhecidos como J-Pops, de onde eles tiram referência de roupas e cabelos. São normalmente muito coloridos, usando várias estampas e cores fortes ao mesmo tempo.

domingo, 25 de abril de 2010

" ROCK GÓTICO "



O rock gótico ou gothic rock é um subgênero do rock e música característica da subcultura gótica, inspirado essencialmente na atmosfera decadentista pós-punk e em sua emergente estética.
"A atmosfera é realmente maléfica, mas você se sente à vontade dentro dela". Bernard Albrecht - Joy division.
Ao fazer um comentário sobre o lendário filme Nosferatu, o guittarrista da banda Joy Division, sem querer, gerou o que muitos consideram a definição mais concisa do assunto. Dizem que os anos dourados são os 50 e os anos 80 a década perdida; mas os anos 80 - pra muita gente (Góticos ou não) – foram uma era dourada em termos musicais. Jamais desprezando a Rockabilly dos anos 50, o
“yeah yeah yeah”, e também começo da abordagem de temas polêmicos, como o Diabo, o ocultismo, drogas, sociedade alternativa, etc. dos anos 60. Bandas como Beatles, Rolling Stones e The Doors,
são marco de influência até hoje. Nos anos 70, inicio do Heavy Metal, que hoje tem um conceito totalmente diferente com a devido à popularização do new metal e de outro lado do metal melódico, também se firmava sobre esses temas. E também nessa época o Hard Rock, o Glam e no fim da década o Punk. Para explicar a música gótica, ou Gothic Rock/Darkwave, uma passagem em todos esses estilos será necessária, mostrando que o rock em si é uma teia com ligações inesperadas, gerando novos gêneros a cada dia.
Os anos oitenta ficaram conhecidos como a década perdida, na América latina, devido à estagnação econômica vivida pela região durante a época. Crises econômicas, volatilidade de mercados, problemas de solvência externa e baixo crescimento do PIB. No Brasil ocorria o fim do chamado “milagre econômico”, dada à época de excepcional crescimento econômico ocorrido durante a ditadura militar. No resto do mundo representou o fim da Idade industrial e início da Idade da informação, talvez por isso um momento bem propício para o surgimento do gênero musical em questão e seus parentes próximos mais eletronicamente dispostos, (Música industrial, EBM, Synthpop, etc) já que a Disco music (que já havia enfraquecida), a House music e a maioria dos outros tipos de música eletrônica se apoiavam em diversão apenas, tratando qualquer assunto sério com subjetividade (o amor é sempre mais bem visto para tema nesses moldes) e concebendo experimentalismo dançante para festas e clubes. Mas partindo desse principio podemos achar raízes para a darkwave sim, de algum modo. Com o surgimento da MTV muitos artistas ligados ao rumo do Gothic Rock tiveram vários clipes veiculados o que ajudava na divulgação de seu trabalho. David Bowie, influenciado pela disco music, lançou o álbum Let´s Dance, voltou ao loiro, usava um
topete e ternos coloridos que eram também uma característica dos New Romantics. O movimento New Romantic, conhecido também como Romo, era um estilo musical e de moda surgido nos anos 80 na Inglaterra posterior ao estilo New Wave (fim dos anos 70), estilo este que acabou se dividindo entre New Romantic, Rock gótico e movimentos Pós-Punk. Da influência de Bowie ainda se pode dizer muito, tanto em música como em outros aspectos da subcultura. É muito provável que góticos usem ankhs só por causa dele (Ankhs é aquele símbolo egípcio, conhecida também como cruz de ansada, que representa vida após a morte, por isso é também usado por vampyros contemporâneos) No filme Hunger – Fome de Vida, David Bowie interpreta um vampiro e usa um exemplar afiadíssimo pra ferir a jugular de sua vitimas (Ele não tinha dentes afiados). Essa imagem também ficou marcada pelo fundo musical de quando ele sai à caça de uma presa com sua companheira. A música era "Bela Lugosi´s Dead" do grupo Bauhaus.Já na década de 50 algumas bandas assumiam um tom macabro de encenação com o rock n' roll, inspirados nos filmes de horror da época e os clássicos de outras épocas. O que mais tarde seria utilizado por bandas de Death rock e Psychobilly, a diferença para o rock gótico é que a influência vem mais de filmes expressionistas (cult), que tinham uma preocupação com a ambientação, o pavor, a atmosfera sufocante mesmo. E os filmes genéricos feitos a partir de clássicos (como a filha de drácula, jovem frankstein, o retorno de drácula, etc.), exibidos em drive in's, e os filmes B é que estão presentes na cena death. A relação entre as duas coisas é óbvia, esses filmes tinham um caráter irônico, não eram apenas sustos, acabavam por serem divertidos, engraçados mesmo. E o grande forte do death rock é esse, a ironia, o humor negro, quem disse que a morte tem que ser como é? A estrutura musical dos anos cinqüenta também foi aproveitada (muitas bandas atuais parecem estar fazendo uma rockabilly macabra). Nos anos sessenta se iniciou uma fase de criação incrivelmente psicodélica no rock, talvez graças ao último, e bem sucedido, disco dos Beatles. O Sargent Pepper's Lonely Hearts Club Band era altamente colorido e experimental. Foram usadas técnicas que nem eram imaginadas na época pra fazerem uma banda de quatro pessoas soar como uma orquestra inteira, instrumentos e sons diferentes; e as faixas eram emendadas umas nas outras. De outro lado bandas como Os Rolling Stones mergulhavam em uma atmosfera mais requintada de diabolismo e decadência humana. Na contramão do floreado dos garotos de Liverpool, Their Satanic Majestic Request, do Stones, tinha uma abordagem sombria e perturbadora. Quem também não conhece a famosa obra Paint it black do grupo, que possui vários covers de bandas da subcultura gótica? A música é um clássico melancólico onde Mick quer pintar tudo de preto e vê seu mundo se rendendo a essa cor. Poucas outras bandas da época escaparam da chuva de flores, paz e amor que os Hippies evocavam sobre os anos 60, as que conseguiram fizeram de sua missão perturbar a mente de quem quisesse ouvir. Os Stones teriam que competir pelo título de majestade satã se o quisessem só pra eles; na metade da década surge o Velvet Underground. Graças ao empurrão de Andy Warhol, rei da pop arte, a banda se tornou um grande sucesso. Embora Andy tenha achado que seria uma boa idéia inserir a modelo Nico na banda ela realmente não se integrou muito. O primeiro disco recebeu o nome de Velvet Underground and Nico (cuja famosa capa desenhada por Andy, era uma banana), primeiro e único, a modelo pulou fora logo mais e se deu bem em uma carreira solo (suas músicas não deixam de ser melancólicas e sinistras). Andy Warhol acabou também por perder o interesse pela banda. Mas a evocação de violência, vicio em sexo e drogas e todo tipo de perdição tinha que continuar, outros membros da banda já assumiam os vocais, mas Lou Reed acabou por tomar a frente. Em 1970 quando
deixou a banda para seguir carreira solo ela se deu por extinta. Também o The Doors seja talvez a banda mais caótica da época, e, portanto, mais influente na música gótica. Jim Morrison se proclamou o rei lagarto dizendo que podia fazer o que queria, inclusive era muito cogitada o fato de tocar o que não se pudesse onde diziam que não se devia tocar. Ray Manzarek convenceu seu tímido amigo Jim que suas poesias dariam belas canções, Ray tocava teclados, Robby Krieger guitarra, John Densmore bateria, e Jim ficou nos vocais. Jim Morrison demorou a se soltar, mas a bebida e as luzes da ribalta o fizeram, e em pouco tempo lá estava ele sendo expulso do Whisky a Go Go por tocarem The End. A música diz "Quero estuprar minha mãe e matar meu pai", não era por menos. Mais tarde, já famosos, participavam ao vivo do Ed Sullivan Show, onde eram vetados em uma parte de Light my Fire, sugeriram que ele não dissesse "menina não poderíamos estar mais chapados", quem sabe poderiam dizer "melhores", e Morrison não deixou por menos, cantou a letra como era. Sempre no mesmo caminhos em que os hippies espalhavam flores muitas outras bandas trilharam morte, desespero e polemica até os anos 70.
Nos anos seguintes não se sabia mais para onde ir em termos psicodélicos. Foi então que um estilo de temas igualmente polêmicos aos daquelas bandas perturbadoras de 60 e com uma nova apelativa estética apareceu. Cheio de plataformas altas, maquiagem, brilhos e cilhos postiços o Glam rock ganhou território americano, talvez graças às bonecas de Nova York. O The New York Dolls. A banda fazia um rock simples que seria chamado de proto punk, mas sua estética feminina era o que chamava mais atenção, roupas de mulher e batom e maquiagem borrados em marmanjos de voz grossa. A diferença entre eles e os personagens de David Bowie eram bem vísiveis. Mas foi assim que O Glam ou Kitshe foi trazido da Inglaterra para os domínios do Tio Sam. Outra tirada de gênio de Bowie se chamava Ziggy Stardust, personagem encarnado pelo músico no disco “The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders form Mars”. Ziggy era um alien andrógino (Ser difícil de definir, sexualmente falando, de primeira) e bissexual, por isso Bowie tingiu os cabelos de ruivo, pois uma maquiagem exagerada e roupas escalafobéticas com ar feminino (e até chegou a falar que seria realmente homossexual para a imprensa, só pra confundir, o que deu resultado) e seguiu a turnê desse modo, acompanhado por sua banda Spiders From Mars. Chegou uma hora que ninguém sabia o que era David Bowie e o que era Ziggy. O autor acabou por se fundir totalmente com o personagem.
Não só Bowie e seu famoso Alien foram de fatal importância para a cena darkwave, mas também o T.rex, o Velvet Underground, o ex-Stooges Iggy Pop e o Rock decadentista em suma (“Waiting for the Man" do Velvet Underground e “Telegram Sam” do T.rex, por exemplo, também receberam cover do Bauhaus). O Álbum Diamond Dogs (1974), de David Bowie, é considerado pelo autor com um Q de gótico, possui músicas apocalípticas e sombrias, como “We arethe Dead”. O que fez a fama do cantor foi mesmo o Glam Rock (na verdade um fez um ao outro, sendo que Bowie virou um ícone do movimento), movimento baseado nas características já citadas (androginia, temas obscuros glamurizados, roupas escandalosas, etc.). Definitivamente uma ponte muito próxima para o gothic rock. O Glam rock surgiu para salvar a psicodelia da defasagem, mas oficialmente acabou em 75. As bandas que ainda faziam uso do experimentalismo, um pouco da estética e temas do Glam acabaram por serem intituladas como punk, por isso, talvez, em 78 o termo estivesse entrando em desgaste. Logo conveniou-se em reentítular todas essas bandas de new wave, depois de um tempo também se tornou famoso o termo Pós Punk. As bandas com visual e temas mais pops passaram a ser new waves, enquanto que as mais undergrounds eram as pos punk. Ainda então, bandas da sub-cultura Gótica eram classificadas de ambas as formas. Mas posteriormente deixou-se o new wave para bandas com um visual mais colorido e para as bandas que adotaram uma tendência mais sombria acabaram por usar o termo pejorativo gótico, que acabou pegando. Algumas bandas não assumiram o termo, e ficavam situadas tranquilamente entre esses movimentos. Exemplos: Siouxsie and the Banshees e The Cure.
Embora originalmente considerado um rótulo para um número pequeno de bandas de rock/pós-punk, o rock gótico possui, hoje, um espectro bem maior - abrangendo em si o death rock, a Música industrial e até algumas bandas da new wave, por exemplo. Enquanto a maioria das bandas punks focava-se em um estilo agressivo, as primeiras bandas góticas eram mais pessoais e introvertidas, com elementos de movimentos literários como horror gótico, romantismo e niilismo. As primeiras bandas consideradas góticas foram: Sisters of Mercy, Bauhaus, Siouxsie & The Banshees, Joy Division, etc. Embora, como já foi dito, nem todas aceitem de bom grado o termo. O Bauhaus é considerada a banda pioneira do estilo. Surgiram em meados de 78. "Bela Lugosi is Dead" é um épico com nove minutos de duração, seu single foi lançado pelo selo independente Small Wonder.
Bela Lugosi foi um ator que ficou marcado na interpretação do clássico Drácula de Bram Stoker.
Apesar de não ter sido exatamente um sucesso de vendas, a música definiu tudo aquilo que seria o rock gótico (guitarras fálicas distantes do resto dos instrumentos e um vocal que se mistura a todo o resto como que solto no espaço), e se manteve nas paradas independentes da Inglaterra por anos e anos. Como já foi dito, a ausência de cores e o inconformismo vinham da desconfiança no futuro, graças ao o período nuclear da guerra fria, da cortina de ferro, e de crise econômica.
Como se pode ver realmente a situação propicia para obscuridão e não louros! A voz e os trejeitos de Peter Murphy, onde se via um comportamento meio Glam (Influências diretas dos primeiros álbuns solos de Iggy Pop, produzidos por ninguém mais que seu amigo Bowie) é uma presença forte e contribuiu para o culto da banda. O primeiro álbum do Bauhaus foi o “In the flat field”, mas o segundo, de 81, "Mask", revelou uma maior ambição musical dos pais do gothic rock. Os elementos eletrônicos, metais, tudo misturado à já conhecida fórmula dark gerou um dos melhores álbuns da década de 80, melhor ainda que seu predecessor, e ainda por cima dando origem ao que chamamos darkwave. Talvez entre as bandas mais conhecidas, até pelos não aprofundados no cerne gótico, além de Bauhaus, estejam ainda The Cure e Joy Division. Robert Smith liderou a banda, inicialmente chamada The Easy Cure, e permaneceu nela desde sempre. Seu estilo é algo um tanto indefinível, mas como já foi citado, nem todas as bandas góticas se definiam assim. Post punk era uma definição bem usada - por surgir depois o auge do punk rock. Na verdade o Cure teve várias fases. O primeiro álbum “Three Imaginary Boys” - 1979 - teve um tour de promoção que os levou a serem convidados para serem a banda de suporte para a banda Siouxsie And The Banshees - banda também bastante conhecida na cena punk e post punk, com o vocal feminino de Siouxsie Sioux, Robert Smith fora o guitarrista da banda durante sua fase punk. Poucas bandas conseguiram fazer uma transição de fases tão bem quanto os Banshees, saindo do punk e se tornando um exponencial gótico. Boys Don't Cry quando foi lançado em 1980, não obtendo o sucesso esperado; só em 1986 torna-se um hino da banda. Musicas como “Friday I´m in love”, “Lovesong”, “Lullaby” e “A Letter to Elise”, foram outros de seus grandes sucessos. Joy Division, de Manchester, também possui várias definições de estilos. Essencial para se saber da banda é que suas músicas têm um tom igual ao definido em Bela Lugosi´s Dead, mas ainda com uma bateria de certa austeridade militar executada por Stephen Morris e o que alguns produtores definiriam como death disco, letras significativas em contraste com uma batida compulsória inclinada à dança; algumas músicas possuem toques eletrônicos e pra finalizar os vocais reverberados de Ian Cults. Músicas como Love Wil Tears Apart (a mais conhecida), “She´s Lost Control”, “Transmission”, “New Fades Dawn” e “Isolation” falam por si só. O mais impressionante (e triste) é que a banda só possui quatro discos concretos (sem contar compilações, extras ou ao vivo, singles e etc.), e dois deles são de estúdio, gravados entre 77 e 80. Por Ian sofrer de epilepsia e ter sérios problemas conjugais foi levado a uma depressão que culminou em suicídio – em suas palavras: “tudo isso é muito ruim, preferia estar morto agora” - em 18 de maio de 1980. Sem aqueles vocais o Joy nunca mais seria o mesmo. Mudaram sua sonoridade e letras, formando o New Order. Embora Nova Ordem fosse o que Adolf Hitler pretendia impor à humanidade caso vencesse a Segunda Guerra Mundial, qualquer comparação não passa de bobagem política, o nome visava apenas explicitar a mudança. A banda se distanciou do genêro que a consagrou com algo bem diferenciado, alinhado à house e comercializável, mas não deixa de agradar muitos membros da subcultura gótica até hoje. Enfim, a produção da época é tão grande que não há como citar um pouco de tudo.
A Gothic Rock/Darkwave é com certeza a música e um dos elementos que mais caracteriza a cena gótica. Mas com a sua evolução outros estilos musicais foram se integrando mais à subcultura e se fundindo mais a ele, que embora possam às vezes ser abordados de maneira distinta já parecem também coisas inseparáveis uma das outras. Quando exportado para os americanos o rock gótico chegou da Inglaterra para se tornar o death rock. Na Inglaterra a ‘’Batcave’’(club centro da disseminação desse estilo) abrigava noites regadas ao som de bandas como o Specimen e o Bauhaus.
Nos Estados unidos o estilo também ganhou várias casas e uma contraparte típica, o Christian Death. Talvez por isso os dois estilos sejam tão inseparáveis e se dz que são irmãos que se detestam, mas se amam no fim das contas. Mas as bandas como essas podiam se encaixar perfeitamente no rótulo gótico. Enquanto que o death rock, como é conhecido hoje, é povoado de zumbis, humor negro, carnificina, ferimentos, necrofilia e todo tipo de brincadeira com a morte, inspirado em filme de terror de orçamento baixo. Exemplos de bandas são: Misfits (também ligados ao punk rock), 45 Grave, Zombina and the Skeletones, Cinema Strange, etc. Para conhecer mais: Death rock Um advento que tomou a cena alternativa de 1990 era chamado Industrial, esse tipo de música já havia sido muito bem vindo pelo gótico no fim dos anos 80, a paixão pelo sombrio novamente fez a união. Os góticos, como se sabe, podem olhar para o passado com uma nostalgia irônica, (pois a era vitoriana é transformada em um ambiente muito propício e aconchegante para isso, mas como se sabe, as coisas não são bem assim) já o industrial olha para o futuro com um pessimismo baseado no presente. O industrial legitimo era um acontecimento musical que já havia acontecido vinte anos antes mais ou menos. Eram trabalhos que colocavam em questão até que ponto existiria musicalidade, na arte de fazer barulho. Os artistas desse movimento podiam usar qualquer coisa que fosse ruidosa, alterada e misturada eletronicamente de forma desincronizada para parecer com nada que fosse entretenimento à cultura popular. Podem ser citados aqui os experimentalistas eletrônicos do Cabaret Voltaire, a cozinha destruidora de Monte Cazazza e os concertos que mais pareciam um ataque à queima roupa do Throbbing Glistle. Dessa forma a música underground dançante feita para animar clubs de meados de 90 recebeu o rótulo de Industrial também, “ A única coisa que temos em comum é o fato haver barulho na minha música e também haver barulho na deles”, diz o frontman do Nine Inch Nails (banda que propagou o gênero) Trent Reznor.
O gótico preza o feminino, ou o andrógino, a beleza, o poético, o teatral, etc. e a música eletrônica industrial é agressiva, masculina, raivosa, barulhenta, informatizada, cientifica e etc. e tal. Logo se percebe uma união onde os opostos se completam então. Desse casamento surgiram os Cybergoths e Rivetheads como abrigado da subcultura gótica, ou não (alguns riveathead a consideram uma cultura a parte). O fato é que a música gótica hoje tem traços da integração industrial por todos os lados, muitas bandas utilizam baterias eletrônicas apenas, também samples e sintetizadores, que podem substituir qualquer instrumento, desse moda a cena gótica recebe muito bem as novas tecnologias sem afetar qualquer seus aspectos, apenas se revolucionando mais ainda.
Discutir o que vem a ser ou não gótico/darkwave, em termos musicais, é uma das principais preocupações decorrentes na subcultura. Alguns artistas acabam desacreditados por tomarem uma postura que às vezes lhes faz serem vistos como meras armações da mídia, o principal fator é a saída do underground, são poucos os que conseguem se postar confortavelmente entre o sucesso de vendagens e a isenção de traição. Mas no que diz respeito ao heavy metal muitos góticos acham que trata-se da antítese grosseira, ignorante, machista e pretenciosa de tudo o que eles (através da música) presam. No entanto, alguns admitem ser a banda Black Sabbath de grande importância para o estilo, seu primeiro álbum, intitulado com o nome da banda, trás a descrição de um rito satânico pontuado por efeitos tempestuosos e dobrar de sinos, a capa ainda atrás uma garota pálida vestida de preto em um terreno doentiamente ocre. Também muitos góticos apreciam o som baseado em raízes agressivas, mas concentrado em um ambiente árido e sombrio assemelhado ao de dark ambient, como temas poesia romântica e nostalgia medieval, o doom metal talvez seja o elo perdido entre os dois estilos aqui discutidos. Mas paralelos são paralelos, comparações e aproximações à parte nem a música, nem a subcultura gótica, por conseqüência, sofreram uma união que se seria conhecida como Gothic Metal. O gothic rock aborda com freqüência temas espirituais como o xamanismo e a cultura indígena sob uma ótica atemporal ou temas cotidianos e introspectivos sob uma ótica urbano-contemporânea, além de ter suas bases estilísticas voltadas ao rock and roll e a música pop; o gothic metal, ao contrário, aborda a época medieval e o heroísmo romântico e suas bases são o gênero metal e a música clássica. Bandas de Metal são bandas de Metal em sua essência, apenas utilizam alguns poucos elementos da música e cultura gótica, agradem a quem agradar, o público gótico ou headbanger ( e só os de mentes mais abertas ainda em ambos os grupos, os mais purista sempre acabam por renegá-lo, seja do lado que for). E se foi usada dessa conviniência para forjar um casamento mítico para cair nas graças do culto mainstream, isso sim pode ser chamado de armação da mídia. Não confundir também o Gothic rock com o post-punk, vertente do rock dos anos 80 caracterizada pelo ritmo monolítico, influências do art rock e temáticas como filosofia existencialista (ex.: Joy Division, Echo & the Bunnymen, The Cure, The Fall, Suicide e, em parte, The Smiths), mas contendo mais experimentalismos musicais (inclusive ligados ao krautrock e ao proto-punk), sem as limitações de um rótulo determinado, como ocorre no rock gótico. Outro equivoco que vem ocorrendo é classificarem o Lacrimosa (banda influente do chamado Gothic Metal) de rock gótico/darkwave.

Bandas mais conhecidas e influentes do estilo gótico.

Bauhaus
The Sisters Of Mercy
Siouxsie & the Banshees
The Cure
Dead Can Dance
Joy Division
Ikon
Clan of Xymox
Alien Sex Fiend
Ausgang
Children on Stun
Christian Death
Cinema Strange
Corpus Delicti
Creaming Jesus
Diva Destruction
Ex Voto
Faith and the Muse
Fields of the Nephilim
Gene Loves Jezebel
Ghost Dance
Gothic Sex
Gloria Mundi
Kommunity FK
London After Midnight
Nosferatu
Paralysed Age
The Legendary Pink Dots
The Lords of the New Church
The Mission (UK)
Red Lorry Yellow Lorry
Redemption
Rosetta Stone
Sex Gang Children
Specimen
Skeletal Family
Soulscape
Southern Death Cult
The Virgin Prunes
Theatre Of Hate
The Wake (US)
Tones on Tail

Bandas brasileiras mais conhecidas.

Seduced By Suicide
5 Generais
Arte no escuro
Cabine C
Vzyadoq Moe
Banda Invisível
Elegia
Mercyland
Strangeways
The Tears of Blood
Vesuvia
Maelströn
Dellamorte Dellamore
Scarlet Leaves
X-Devotion
Chants of Maledicta
Imperial
Smack
Das Projekt Der Krummen Mauern
Sunseth Midnight
Sleepless
Asaradel
Stale Bread
Ocaso
Lupercais
Crippled Ballerinas
Kafka
Rebel Rockets
X-Devotion
Days Are Nights
Projeto Renfield

" ÓPERA ROCK "


Uma ópera rock ou musical rock é uma produção musical em forma de ópera ou um musical num estilo moderno de rock em vez das formas tradicionais. Difere do rock tradicional, onde as músicas não ligam umas com as outras, mas tem bastantes semelhanças com os álbuns conceptuais.
Desenvolvimentos mais recentes incluem o metal opera e o rap opera.
Numa distinção formal pode dizer-se que a ópera rock conta uma história coerente (por vezes em episódios), em que muitas vezes são utilizados personagens, enquanto o álbum conceptual estabelece uma atmosfera ou mantém um tema até ao fim, havendo no entanto álbuns, que partilham os dois conceitos. O musical rock é geralmente apresentado como sendo uma produção teatral em vez de um álbum, não tendo sequer muitas vezes referência a qualquer banda, sendo apresentado com ar the show business. Estas categorias são no mínimo bastante flexíveis.
Pete Townshend, tanto com os The Who, como a solo, é um dos artistas mais associados à ópera rock. O primeiro exemplo foi ouvido na faixa de nove minutos “A quick one while he’s away” no segundo álbum dos Who, A Quick One de 1966. Em 1968 os Pretty Things editam S.F. Sorrow, idealizado para ser a primeira tentativa de um conceito temático único num álbum. Menos de um ano depois os Who regressam com Tommy, o primeiro álbum explicitamente chamado de ópera rock. Tommy continua a ser a ópera rock mais famosa, tendo sido feitos concertos, filme, e peças teatrais ao longo de 30 anos. Os Who editaram ainda Quadrophenia, do qual também foi feito um filme.
Townshend é considerado como tendo sido autor do termo “ópera rock”.
Exemplos de operas rock notáveis incluem:
Pretty Things, S.F. Sorrow (1968): Será, ou a primeira opera rock, ou o primeiro álbum conceptual
The Who, Tommy (1969): O álbum que se diz ter popularizado o termo ópera rock. Mais tarde foi realizado um filme e uma produção para a Broadway
Mothers of Invention (Frank Zappa), 200 Motels (1970)
The Who, Quadrophenia (1973)
Genesis, The Lamb Lies Down on Broadway (1974): Ópera rock/progressivo famoso.
José Cid, 10,000 anos depois entre Vénus e Marte (1978): Ópera de Rock progressivo portuguesa, cotada mundialmente entre as 100 melhores.
Pink Floyd, The Wall (1979)
Styx, Kilroy Was Here (1983)
The Residents, Mark of the Mole (1981)
The Residents, The Tunes of Two Cities (1982)
The Residents, The Big Bubble: Pt. 4 of the Mole Trilogy (1983)
Pete Townshend, White City (1986): Com o sub-título "A novel", um vídeo foi editado em conjunto com este álbum.
Pete Townshend, Lifehouse, Abandonado, e retomado como ópera rock de ficção científica. The Residents, God in Three Persons (1988)
Pete Townshend, The Iron Man (1989): Um "musical" baseado em no livro de Ted Hughes The Iron Man (book) (foi também a base para o filme animado The Iron Giant)
Pete Townshend, Psychoderelict (1993): Um álbum que ligava as músicas com diálogos que iam contando a história, uma versão sem os diálogos também foi editada
Blind Guardian, Nightfall in Middle Earth (1998): O primeiro power metal opera baseado no livro de J.R.R. Tolkien O Silmarillion
Lacrimosa, Elodia (1999): Uma ópera de gothic metal em três atos, contando a decadência e fim de uma relação amorosa.
Spock's Beard, Snow (2002): Os temas e a história são muito semelhantes a “Tommy” dos The Who, e a The Lamb Lies Down on Broadway, dos Genesis
Neil Young, Greendale (2003)
Green Day, American Idiot (2004): Este álbum do Green Day é uma ópera de punk rock, semelhante à The Wall do Pink Floyd. Algumas músicas têm ligações internas e elas contam a história de três personagens: Jesus of Suburbia, St. Jimmy e Whatsername.
The Protomen, The Protomen (2005): ópera rock sobre o game Mega Man.
Ayreon: De todos os seus álbuns "conceituais" do projeto de metal progressivo, destacam-se Into the Electric Castle (1998), The Universal Migrator (2 álbuns: Pt. 1 -The Dream Sequencer e Pt. 2 - The Flight of the Migrator (2000)) e The Human Equation (2004).
Arjen Anthony Lucassen's Star One, Space Metal (2002).
Avantasia, The Metal Opera (2001),The Metal Opera Pt.II (2002):Avantasia é um projeto musical criado por Tobias Sammet, The Metal Opera é um Opera Metal que conta a história de um personagem chamado Gabriel Laymann Cartoon a primeira banda brasileira a lançar uma ópera rock, com seu segundo CD, BIGORNA (2002)

" ROCK CRISTÃO "


Rock cristão é um estilo de música evangélica que combina música no ritmo Rock and roll com temas cristãos. No Brasil esse estilo também é conhecido como Gospel rock, uma vez que o termo "Gospel", no Brasil, assim como nos EUA, remete à religião Protestante.
É difícil defnir o estilo musical do Rock cristão, pois existem muitos grupos, e cada um segue um subgênero do Rock. Por isso o termo Rock cristão é uma espécie de "guarda-chuva", criando um mesmo rótulo para bands muito diferentes. Outro problema na definição é que as bandas de Rock cristão costumam mudar muito de estilo ao longo da carreira. Muitas adequam seu som ao gosto do público.
O Rock cristão surgiu no começo dos anos 70, acompanhando as tendências musicais dos anos 60 e o movimento Hippie. Os primeiros grupos eram integrantes do Jesus Movement. Este movimento era o equivalente cristão do movimento hippie.
As primeiras bandas foram mal recebidas pelas igrejas protestantes, pois o Rock era tido como "música do diabo". Mas com o tempo a música foi ganhando credibilidade, pois, entre outros motivos, era um meio de aproximar os jovens ao cristianismo.
Nos anos 1980 as bandas do Rock cristão fizeram contratos com gravadoras maiores, possibilitando sucesso internacional como as grandes bandas de rock. Surgiram muitas bandas novas, agora com boa aceitação do público protestante.

" NEW WAVE "


New Wave é um termo usado para descrever uma grande variedade de desenvolvimentos musicais, mas é mais comumente associado ao movimento da música popular dos EUA, Reino Unido, Canadá e Austrália no final dos anos 70 e início dos anos 80, que se iniciou com a cena Punk rock de New York e centrada no clube CBGB. O estilo é misturado com outros gêneros, como Pop, Punk Rock e Glam Rock.
New Wave é um Sub-Gênero do Rock And Roll muito famoso nos anos 80

Mas o que é new wave?

Pode-se dizer que é uma vertente debochada e alegre do rock and roll. Junte-se Michael Jackson, Madonna, Mick Jagger, Aretha Franklin, Boy George, Ombreiras, muitas ombreiras, cabelos punks, glitter gel, popeline amassada verde limão e muita alegria, teremos como resultado o New Wave.
No final dos anos 70, a Disco definhava, o movimento punk também já estava se esgotando, o rock precisava de uma revitalização e esta revitalização foi justamente "uma nova onda" que mais tarde foi rotulada de new wave.
O movimento new wave não era somente musical mas também estético. Havia toda uma cena onde o "look", "visual" e ambiguidade eram necessários para alcançar o status máximo, principalmente entre os adolescentes.
Juntou-se a estética andrógina dos anos 70, com roupas e acessórios dos anos 60, cabelos punk, cores vibrantes e cítricas, ombreiras, gel, muito gel e músicas alegres que falavam de como era bom fazer isto ou aquilo, isto com muito humor.
Uma das características do new wave foi o excesso de sintetizadores e teclados nas músicas, fato que influenciou a música e a preparou para o que viria depois (new romantic, brit pop, eurodance e o dance).
Os filmes da época refletiam isto, basta ver "Curtindo a vida adoidado" ou ainda "Porkis".
O fim da New Wave culminou com a 2ª Invasão Britânica, que bebiam na fonte do punk rock e do new wave, isto em 1986.

Artistas
Talking Heads
The B-52´s
The Wham
Duran Duran
Devo
The Go-go´s
Cindy Lauper
Billy Idol


No Brasil

O movimento new wave coincidiu com o surgimento do Rock Brasil (movimento musical) , que foi fundamental para os alicerces do rock atual brasileiro.
Basicamente as bandas e artistas da época, importavam muitas das caracteristicas sonoras e estéticas de fora. Aos poucos porém, foi sedimentando toda uma estrutura inexistente, que acabou por colocar os fundamentos musicais do rock brasil. Não se pode falar de rock feito no Brasil, sem falar da geração 80.
O mais interessante que o movimento new wave no Brasil fundiu-se com o Punk, Diretas Já e o fim do regime militar. Realmente um caldeirão efervescente de idéias e ânimo.

Titãs (os titãs do ie ie ie)
Kid Abelha (e os abóboras Selvagens)
Eletrodomésticos
Blitz
Metrô
Ira!
Inimigos do Rei
Paralamas do Sucesso
Neuzinha Brizola
Lobão (e os Ronaldos)
Sandra Pink Punk
RPM
Dr. Silvana & Cia
João Penca & Seus Miquinhos Amestrados
Léo Jaime
Ultraje a Rigor

Legado

O legado da New Wave foi justamente deixar bases sólidas para um rock mais sério que viria a seguir:

The Smiths
The Cure
Siouxie and the Banshees
Echo & the Bunnymen
The Mission
Pretenders
Bruce Springsteen
Legião Urbana
Capital Inicial
Plebe Rude
Zero
Só quem viveu aquela época pode dizer o que era diversão, pois tudo era novidade.